segunda-feira, 5 de novembro de 2007
















Registro e admiro, sem modéstia. Mas não apenas o que é meu, mas sim o que é do mundo.
A vida e seus detalhes, mesmo que mínimos, tem vida e é fascinante. Um momento, um pensamento envolvido, uma luz. Sem experiências e diploma que me capacite, eu ouso, observo e tenho amor. Sinto amor por tudo o que faço e até o que tento fazer.
O dia começa e termina num espetáculo único, mas rotineiro, assim como tudo que fazemos. A rotina não pode se tornar um tormento, tem que ser vivida com entusiasmo. O entusiasmo é o que melhora e colore o cinza que se cria, aqui e aí.



A importância de ser você mesmo!


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.Ele então disse ao Mestre:
- "Pôr que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Pôr que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei." Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:- "Agora você pode me responder pôr que me sinto inferior?" O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca. houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: " Pôr que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso." O samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar." E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sabe tudo sobre seu espaço?

Arquitetura versus segregação social (Frederico de Holanda)

No Distrito Federal, ricos moram no Plano Piloto e pobres moram nas cidades satélites. Certo? Errado. Pesquisa em andamento mostra resultados preliminares surpreendentes. Há diversidade de renda em áreas centrais ou periféricas. A variação está, na verdade, relacionada à arquitetura.

O projeto original de Brasília previa dois tipos de edificações: prédios de seis pavimentos sobre pilotis com elevadores, nas Asas sul e norte, e casas individuais, como as denominou Lucio Costa, próximas ao lago. Outros tipos foram depois acrescentados, como os prédios de três pavimentos sobre pilotis e sem elevadores, nas quadras 400, e prédios de três pavimentos mas sem pilotis – os blocos “JK”. Outros edifícios e espaços urbanos decorreram da fixação de acampamentos de obras, como a Vila Planalto, construída para abrigar todos os estratos de renda, em edifícios variados.

Investigamos o perfil de renda de oito áreas do DF, listadas do maior para o menor poder aquisitivo:
1) Lago Sul;
2) Bairro Sudoeste "nobre";
3) SQS 103, Asa Sul;
4)Condomínios horizontais, Bairro Grande Colorado (Sobradinho);
5)Bairro Sudoeste “econômico”;
6) blocos “JK”, nas “400”, Asa Sul;
7) Vila Planalto;
8) Recanto das Emas.

O poder aquisitivo dos habitantes foi classificado nos seguintes estratos, com base na renda do chefe da família (resultados do Censo de 2000):
1) ricos, mais de 20 salários mínimos;
2) médio-superior, entre 10 e 20 SM;
3) médio-médio, entre 5 e 10 SM;
4)médio-inferior, entre 1 e 5 SM;
5)pobres, menor ou igual a 1 SM.

Muito interessante.LEIA NA ÍNTEGRA: http://www.unb.br/acs/artigos/at0406-03.htm

Luzes nela


"Amo trabalhar em eventos, é um vício. É uma droga, você fica viciada."
São pessoas assim que fazem a diferença, pessoas como a supervisora de limpeza chamada Elyane Conceição Silva, que apesar do preconceito que sofre com a profissão, não sente vergonha de assumir o que faz. Há 10 anos trabalha na área de limpeza em eventos como o Capital Fashion Week, sustenta seus dois filhos e ainda arruma tempo para se cuidar como toda mulher. Trabalhadora e esforçada, Elyane afirma que moda é tudo, a gente quem cria e se molda de acordo com as atualidades.



Como é pra você estar trabalhando em um dos maiores festivais de moda de Brasília?
É uma oportunidade muito boa, principalmente pra mim que faço parte da classe média baixa e inferior, faço parte de um mundo que não tem acesso à esse mundo. Ótimo ficar perto de tudo isso.

A pessoa em si hoje em dia é levado a sério pelo o que é ou pelo o que tem?
Pelo o que tem. Você vale o que tem, a aparência hoje em dia é tudo. Aqui mesmo no festival não posso degustar alguma comida por exemplo quando estou de uniforme, basta eu tirar e me arrumar que as pessoas já mudam os olhares. É a vida real, fazer o quê?!

Você acha que dão a devida importância para quem trabalha na limpeza?
Não dão valor, a maioria nos tratam como escravos. Acho que eles não se tocam de que se não fôssemos nós, eles estariam no chiqueiro. Já fui presenteada também, tive chefes que souberam reconhecer meu trabalho e me elogiaram. Sou conhecida porque pela minha dedicação.

O que é moda pra você?
Moda é tudo, a gente faz a nossa moda, uma mulher arrumada pra mim é tudo, conquista tudo.

As peças que são vendidas em lojas caras são melhores na sua opinião como vendedora?
Acho que pagamos pela etiqueta na verdade, a roupa sendo roupa já vale. Eu particularmente gosto muito da loja Mercearia, ainda mais porque sempre ganho descontos nas peças, mas mesmo assim não tenho fanatismo por etiqueta, uso o que posso e gosto do que uso.

Em eventos grandes como este, o trabalho é árduo ou dá tempo de observar os desfiles e as novas tendências?
Na minha área dá tempo porque sou supervisora, por isso consigo dá uma escapadinha. Os outros ajudantes também conseguem prestar atenção no que acontece, o trabalho é pesado, mas quando um foge um pouquinho o outro segura as pontas. (risos)

No lugar aonde você mora foi bem divulgado o festival? Todos tiveram acesso ao que iria rolar nessa semana?
Ninguém soube. A cidade satélite não tem acesso, só o plano piloto e a elite. Há ainda muito preconceito, total desvalorização do ser humano. A entrada é franca, todos poderiam entrar, o dinheiro de lá é igual ao dinheiro dos de cá.

Pra finalizar, vale a pena o trabalho de ajudante em eventos grandes? O que você recebe compensa tanto esforço?
Financeiramente não compensa. Trabalho em eventos grandes como esse 12 horas seguidas ou mais, sempre pedem pra dobrarmos o horário, não se importam com o nosso cansaço, apenas, com a limpeza do local. Tem muita gente ainda com havia dito no começo que não importância pro nosso trabalho, sujam mesmo sem o mínimo remorso. Sem nós eles não são nada, mas eu amo trabalhar em evento, é um vício. Uma droga, você fica viciada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ser na moda.







BRASÍLIA, CAPITAL DA MODACapital Fashion Week chega à sua terceira edição: o maior evento de moda do Centro-Oeste Criado para projetar os valores de Brasília e do Centro-Oeste nacionalmente, o Capital Fashion Week chega à sua terceira edição em 2007. O CFW introduz estilistas, marcas e modelos da região no calendário nacional da moda, ao lado de nomes de porte nacional e internacional, além de apresentar novos talentos - ainda desconhecidos - da cidade. Marcado para os dias 19 a 23 de setembro, no de Convenções Ulysses Guimarães, o Capital Fashion Week abrigará duas salas de desfiles com capacidade para 700 pessoas (cada uma), diversos lounges e área de alimentação que funcionará no local durante os cinco dias do evento. Este ano o CFW traz mais uma novidade: o Capital Business, uma área voltada para a realização de negócios especificamente para o mercado da moda. O espaço estará dedicado a lojistas que queriam comprar e vender seus produtos. O Capital Fashion Week é organizado pela empresa Márcia Lima Promoções e Eventos, comandada pela promoter Márcia Lima, tem coordenação de Marketing do jornalista Renato Riella e já faz parte do calendário oficial do governo do Distrito Federal.

Ser na terceira idade.

Terceira idade ao som do berimbau
Berimbau, cantos fortes, palmas, energia, reza, idosos com gingados que impressionam. O nome disso? Capoterapia, uma mistura de capoeira e terapia. Os movimentos são leves, de acordo com a flexibilidade e limites físicos de cada um. Vovôs e vovós se divertem e se exercitam na aula do mestre Gilvan Andrade, o fundador da Associação Brasileira de Capoterapia. A prática estimula a circulação sanguínea, a coordenação motora, a resistência muscular e a mente, por meio de cantigas de roda.






















Ser você mesmo.

Ser você mesmo, uma atitude aparentemente simples mas complicada em termos de persistência. A entrada na adolescência, a mudança de colégio, de amigos ou um novo trabalho, são motivos para deixarem nossa cabeça meio confusa, nossas idéias abaladas. É a hora em que a a nossa personalidade entra em ação.
Pretendo de alguma forma retratar nesse blog, as inúmeras formas existentes para mostrar o quanto é necessário ser decidido no que gosta de fazer hoje em dia. No mundo da moda, da política, do esporte e da música, não basta ser, tem que acontecer. Juntar todos esses mundos com o objetivo de mostrar o quanto vale nossa palavra, não será uma tarefa fácil.
Então vamos lá!