"Minhas lágrimas não caem mais,eu já me transformei em pó.
E os meu gritos não se escutam mais,estão na direção do Sol.
Meu futuro não me assusta ou faz,correr pra desprender o nó.
Que me amarra a garganta e traz o vazio de viver só...
Se alguém encontrou um sentido para a vida, chorou.
Por aumentar a perda que se tem ao fim de tudo, transformando o silêncio que até então é mudo.
Naquela canção,que parece encontrar a razão.Mas que ao final se cala frente ao tempo que não para frente a nossa lucidez."
-
Cidadão Quem - Ao fim de tudo
Refletindo um pouco (mas só um pouco mesmo), sobre essa letra, me senti tão íntima.Nós que pensamos mais com o coração, esquecendo um pouco da razão, nos emocionamos com pouca coisa. E pouca coisa as vezes é muito e envolve demais nossos sentimentos. Embala como numa canção de ninar,né? Eu tenho quase certeza.
Enquanto o mundo não pára as coisas do lado de cá, andam desse jeito pelo caminho: Repetindo uma única música pela tarde quase inteira, apenas para trilhar um sonho que é sonhado acordado. Rezando, orando e seguindo até mantras no intuito de apenas, ser ouvida. Sorrindo para os obstáculos e fechando a cara sempre quando o círculo se fecha. Querendo amores, querendo amar, amando o mundo e sendo amada por poucos,mas que são o suficiente. Buscando respostas por debaixo de pedras, cobertas de lodo e sujas de indecisões. Suportando a dor da saudade. E ela dói tanto, mas tanto, que esqueci de lembrar como é. Escrevendo e apagando. Achando demais e já perdendo a certeza de tudo. Embora ache demais. Não pense o suficiente. Sonhe excessivamente. Clame da forma errada. Amando o que não precisa ser amado. Não amando o que grita por amor. Morrendo de saudade. Correndo atrás de respostas em vão. Apesar de todas essas coisas mundanas ou não mundanas, isso não passa de uma das fases da vida.
Quem nunca esqueceu que o mundo jamais vai parar para nos ouvir? Ele não para justament por isso, correr atrás é o lema.
É o lema.
Obrigada.
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