E aí começa assim:
Tudo começou quando um dia li uma matéria na revista Claudia. Mas aí é que está a grande jogada. Não foi uma matéria qualquer, essas que eu leio todo dia e minutos depois me esqueço. Essa foi escrita pra mim, me senti ali presente, como se tivesse sugerido a pauta e servido ao mesmo tempo de fonte. Mas não, eu era apenas a leitora, aquela que se indentifica perdidamente, lê, relê e pensa: putz, descobriram um termo pra o que eu sinto, não estou tão perdida assim.
Beleza, até aí tudo bem.
Enquanto que na loucura da minha faculdade (na verdade a loucura ocorre para mim), a época de começar o impresso chegou. No meio dessa confusão e pra variar confusa sobre minhas pautas, eis que surge uma ideia. Claro! A Claudia serviu para alguma coisa. Ufa, felizmente ou não, essa pauta foi a única aceita e até o final da reunião permaneceu como a escolhida. O que fazer? Eu me sentia totalmente envolvida, estava feliz pelo resultado, o trabalho seria pesado e ao final até poderia aprender como tratar desse "problema".
A vida tem cada uma. Neste exato momento eu interpretei toda essa história de uma outra forma. Essa é a minha chance de virar o jogo e sair de um jeito tranquilo desse semestre "quinto dos infernos". O tema, era de total aceitação e preenchia todos os quesitos, como se eu tivesse marcado todos os itens do teste "prove como você está se sentindo em relação ao seu futuro", sabe como é? Se todo esse tempo, senti e sinto tanto medo assim, me coloco sem choro nem vela na pior das colocações ( e não preciso da ajuda de ninguém pra isso), agora é a hora de dar uma basta de uma vez por todas. Nosso cérebro é o nosso pior inimigo, e aqui neste blog, não preciso colocar citações ou estudos de especialistas que comprovem essa afirmação. Nós sabemos disso. Nós vivemos isso. E eu vivo e sei exatamente como ISSO funciona. Você aí, quem sabe exista alguém por aí do outro lado, sabe como é. Lutar contra o medo, alienações, limitações impostas por nós mesmos, crises intermináveis de inseguranças não é fácil. Ninguém está aí pra te ajudar verdadeiramente, cada um já carrega consigo a obrigação de fazer da vida, algo saudável, afinal de contas, viver é para poucos, enquanto que muitos estão por aí apenas sobrevivendo.
Minha batalha é diária.
Acordo todo dia com vontade de vestir outro corpo, interpretar outro papel e conhecer uma realidade mais maleável. Todo dia, mesmo que por uns minutos, eu penso em fazer uma terapia, ter alguém que me ouça com total disposição e que me dê em troca um olhar compreensível e soluções para os meus "problemas". Queria entender o motivo pelo qual eu sempre esqueço de ir atrás, viver atrás dessas respostas está me deixando desacreditada de muita coisa. Ainda bem que eu sei, no fundo eu supero, abstraio, sinceramente acho que desenvolvi uma ferramenta para deletar tudo que me apavora, embora nem sempre consiga apagá-las de vez. Eu tento.
Nunca fui de acreditar piamente em horóscopo, porém, volta e meia me pego lendo a respeito e me surpreendo com a explicação que fazem sobre o Aquariano. "Aquarianos, em geral, sofrem de altos e baixos de voltagem nervosa. Como sua cabeça vai longe e rápido, estão sujeitos a alterações bruscas de ritmo psiquíco. Ciclotímicos, eles passam abruptamente a uma rabugice infernal. Estas mudanças inexplicáveis de humor são normalmente seguidas de surtos de neurastenia, quando os aquarianos têm ímpetos de apontar um rifle para a janela do vizinho ou afogar na banheira o telefone que não pára de tocar." Mas no meio dessa eletrecidade toda, liberdade é meu sobrenome. Liberdade é o segundo nome de todo mundo, todos buscam esse sentimento, essa realidade. Imagina se sentir longe dela? Imagina sentir que ela está sendo afastada por pessoas que teoricamente deveriam te proporcionar em pequenas doses ao longo de todos os minutos e segundos da sua vida. Imagina quão assustador isso é.
Nunca devemos fazer parte dessa loucura toda. Nunca e em hipótese alguma, mesmo que seja difícil, nunca mesmo deveremos depositar todos os erros em cima das nossas costas e muito menos acreditar quando nos fazem pensar dessa forma. Sempre vai existir a opinião sem fundamento, a opinião egoísta. Viu, isso acontece aí, isso acontece aqui também. E em todo canto.
Queria apagar esses medos, poder vestir outro corpo, injetar coragem direto no sangue e seguir. Queria planejar menos, agir como gente grande e confessar minhas fustrações. Queria ter voz firme, pulso forte e voz mais branda. Queria passar mais tempo com a minha mãe, fazer dessa fase, um período de lutas e vitórias. Queria trazer orgulho, reconhecer a importância das pequenas coisas, reclamar menos e acordar mais vezes com o coração inquieto de alegrias. Queria ser ouvida com carinho quando estou falando, queria ouvir com paciência quem está querendo carinho.
Queria um mundo de coisas, um mundo de sentimentos. E nunca ficarei satisfeita.
A auto sabotagem é assim.
Eis a pauta mais sincera da minha vida.
domingo, 8 de novembro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Barquinho furado
Ontem, numa tentativa frustrada de mudar um pouco os ares, fui na Calourada do IESB (minha faculdade). Tinha total consciência de como era uma festa open bar dessas. Muita música ruim e brega, muita gente, muita confusão pra pegar bebida, muita confusão pra andar com a bebida, briga de bombados, gralhas alcoolizadas e furtos. Sim, furtos. E adivinhem quem entrou na dança?
Exatamente, euzinha aqui. Perdi meu celular recém comprado e de quebra, uma maquiagem. Isso realmente revolta qualquer um, sair de casa no sábado foi como assinar um tratado de "vou me divertir hoje custe o que custar" e nunca, nunquinha, eu poderia imaginar voltar pra casa depois de uma cachorrada assim. Mas ok, creio que já chorei e resmunguei tudo o que me restava, por ora, vou simplesmente abstrair e tocar o barco pra frente.
O que me deixou também mais um tiquinho triste, foi ter perdido o Porão do rock. Apesar das bandas não serem nenhuma novidade e ser 0800 (isso significa um festival de vale tudo), eu animei e provavelmente sempre vou animar. Porém, contudo e todavia, hoje não pude deixar de ir e foi a melhor ideia do final de semana. Das três bandas que assisti, duas me deixaram muito animadas, Plebe e Paralamas. Nossa, os hits como "cuide bem do seu amor" e "meu erro", nunca vão deixar de ser hits e animar uma multidão. Já Plebe, tocou cabulusamente bem. Muito obrigada, domingo.
E parabéns para a minha vovozinha sagáz e moçoila que comemora hoje 77 aninhos de puro charme.
Aí vai uma das bandas de sábado, muito boa pedida, puta que pariu. (Falar palavrão nesse contexto pode). Recomendado pelo Bruno.
Besos.
Exatamente, euzinha aqui. Perdi meu celular recém comprado e de quebra, uma maquiagem. Isso realmente revolta qualquer um, sair de casa no sábado foi como assinar um tratado de "vou me divertir hoje custe o que custar" e nunca, nunquinha, eu poderia imaginar voltar pra casa depois de uma cachorrada assim. Mas ok, creio que já chorei e resmunguei tudo o que me restava, por ora, vou simplesmente abstrair e tocar o barco pra frente.
O que me deixou também mais um tiquinho triste, foi ter perdido o Porão do rock. Apesar das bandas não serem nenhuma novidade e ser 0800 (isso significa um festival de vale tudo), eu animei e provavelmente sempre vou animar. Porém, contudo e todavia, hoje não pude deixar de ir e foi a melhor ideia do final de semana. Das três bandas que assisti, duas me deixaram muito animadas, Plebe e Paralamas. Nossa, os hits como "cuide bem do seu amor" e "meu erro", nunca vão deixar de ser hits e animar uma multidão. Já Plebe, tocou cabulusamente bem. Muito obrigada, domingo.
E parabéns para a minha vovozinha sagáz e moçoila que comemora hoje 77 aninhos de puro charme.
Aí vai uma das bandas de sábado, muito boa pedida, puta que pariu. (Falar palavrão nesse contexto pode). Recomendado pelo Bruno.
Besos.
sábado, 19 de setembro de 2009
Entre quatro paredes
Nunca tive uma inspiração de verdade, daquelas magníficas que mata o dono de orgulho. Sempre quando preciso ter uma bela ideia, forço meu cérebro para pensar em algo incrível (e me matar de orgulho), mas falho e não me surpreendo. As melhores cartadas só aparecem quando menos esperamos. Minhas melhores (até então) inspirações, ocorreram e ocorrem sempre que possível, dentro daquele quarto e deitada naquela cama. Sinto no ar algo muito inspirador e cativante, me vejo de uma forma diferente. Aquele espelho me reconhece melhor do que eu mesma. Lá, eu sinto que posso, ao atravessar a porta, carrego comigo o entusiasmo necessário para seguir em frente e correr atrás dos meus sonhos. Porém, são raras as vezes que isso acontece, mas quando acontece, me marca da mesma forma que uma flecha acerta o alvo. Bem em cima e no meiozinho.
Agora, como assim? Preciso então estar sempre ali, sentada na beira da cama, te observando fazer as mesmas coisas de sempre, as mesmas coisas de cinco ou seis anos atrás, para poder sentir essa sensação? Preciso engolir todos os dias cinzas que aconteceram ali, debaixo daquele teto, tão aconchegante e ao mesmo tempo sombrio, com o intuito de esperar um olhar apaixonado? A resposta para essa imensa loucura e delírio, definitivamente é "não". Não, eu não preciso.
Tantas histórias, declarações, gargalhadas, lanches, abraços, conversas construtivas, conversas sem fundamento algum, todos esses momentos, registrados pelas quatro paredes, alicerçes da minha, da nossa memória. Há algo ali, que me prende como um laço de nó cego, olho e já me desmonto em lágrimas, medos, aflições e inseguranças. Como um ser humano pode se prender tanto assim? Como é possível, depositar tudo de si, se abrir sem vergonha de ser o que realmente é, para um cômodo? Pois foi por ele que me apaixonei, foi ali o local responsável por me fazer enxergar como uma menina inocente enxerga o seu primeiro suspiro.
Eu me gosto quando estou debaixo das cobertas empoeiradas. Me gosto quando ando descalça e depois sujo, implicantemente, os lençois. Eu sou assim, sou de fato o que gosto de ser ali dentro. Escrevo mil frases inúteis que depois são jogadas no lixo como algo inútil mesmo. Mas continuo escrevendo, há cinco ou seis anos, (se lembra?), eu faço isso. Continuo aparecendo sem avisar, não aviso por ter dificilmente conquistado uma intimidade tão grande, que me impede de alertar a minha presença. As portas já me conhecem e metaforicamente, se abrem ao me verem. Meu medo de casa grande no escuro e na madrugada, acabou. Minhas brigas familiares terrivelmente loucas, parecem mais ridículas do que nunca, quando sinto aquele clima gostoso de paz existente ali. Ali, ali, ali e aí.
Percebe? Me vejo feliz, descobri uma felicidade que faço questão até hoje, de guardá-la e preservá-la a sete chaves, mesmo que para isso eu tenha que sofrer e sentir meu peito se desmanchar a cada semana. Me enfiei num buraco criado por mim mesma. Um buraco de covardia, aonde só covardes se jogam sabendo da burrada que estão fazendo. Sempre quando termino um dia como eu terminei o de ontem, sexta-feira, ao amanhecer, tenho vergonha de me olhar. Tenho vergonha de dormir e relembrar minhas atitudes. Prefiro acreditar na existência de uma segunda "eu", uma detestável sósia, protagonista de um péssimo filme de mau gosto mexicano.
- Quem é ela? Quem sou eu?
O amor nos transforma em lindas e apaixonantes criaturas, mas também sempre que mal interpretado, ele é visto como uma droga viciante e fatal. Não tenho o direito de sentí-lo, respirá-lo...não possuo mais moral para falar: eu amo.
Não ainda. Não agora.
Agora, como assim? Preciso então estar sempre ali, sentada na beira da cama, te observando fazer as mesmas coisas de sempre, as mesmas coisas de cinco ou seis anos atrás, para poder sentir essa sensação? Preciso engolir todos os dias cinzas que aconteceram ali, debaixo daquele teto, tão aconchegante e ao mesmo tempo sombrio, com o intuito de esperar um olhar apaixonado? A resposta para essa imensa loucura e delírio, definitivamente é "não". Não, eu não preciso.
Tantas histórias, declarações, gargalhadas, lanches, abraços, conversas construtivas, conversas sem fundamento algum, todos esses momentos, registrados pelas quatro paredes, alicerçes da minha, da nossa memória. Há algo ali, que me prende como um laço de nó cego, olho e já me desmonto em lágrimas, medos, aflições e inseguranças. Como um ser humano pode se prender tanto assim? Como é possível, depositar tudo de si, se abrir sem vergonha de ser o que realmente é, para um cômodo? Pois foi por ele que me apaixonei, foi ali o local responsável por me fazer enxergar como uma menina inocente enxerga o seu primeiro suspiro.
Eu me gosto quando estou debaixo das cobertas empoeiradas. Me gosto quando ando descalça e depois sujo, implicantemente, os lençois. Eu sou assim, sou de fato o que gosto de ser ali dentro. Escrevo mil frases inúteis que depois são jogadas no lixo como algo inútil mesmo. Mas continuo escrevendo, há cinco ou seis anos, (se lembra?), eu faço isso. Continuo aparecendo sem avisar, não aviso por ter dificilmente conquistado uma intimidade tão grande, que me impede de alertar a minha presença. As portas já me conhecem e metaforicamente, se abrem ao me verem. Meu medo de casa grande no escuro e na madrugada, acabou. Minhas brigas familiares terrivelmente loucas, parecem mais ridículas do que nunca, quando sinto aquele clima gostoso de paz existente ali. Ali, ali, ali e aí.
Percebe? Me vejo feliz, descobri uma felicidade que faço questão até hoje, de guardá-la e preservá-la a sete chaves, mesmo que para isso eu tenha que sofrer e sentir meu peito se desmanchar a cada semana. Me enfiei num buraco criado por mim mesma. Um buraco de covardia, aonde só covardes se jogam sabendo da burrada que estão fazendo. Sempre quando termino um dia como eu terminei o de ontem, sexta-feira, ao amanhecer, tenho vergonha de me olhar. Tenho vergonha de dormir e relembrar minhas atitudes. Prefiro acreditar na existência de uma segunda "eu", uma detestável sósia, protagonista de um péssimo filme de mau gosto mexicano.
- Quem é ela? Quem sou eu?
O amor nos transforma em lindas e apaixonantes criaturas, mas também sempre que mal interpretado, ele é visto como uma droga viciante e fatal. Não tenho o direito de sentí-lo, respirá-lo...não possuo mais moral para falar: eu amo.
Não ainda. Não agora.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Oi - nhe
Tentei fazer algumas alterações aqui no layout pra ver se me animava um tiquinho. Até o final do dia ou do final de semana, eu vejo se de fato me agradou.
O esquema é esse, fico mudando aqui e ali,inventando o que fazer pra ver se no final, me sinto ocupada. Sim, sim, ainda continuo desempregadinha. Continuo sem dinheirinho e falo isso tudo no diminutivo pra parecer fofinho e menos foda. E nossa, por falar em fodinha (mas nesse caso, hiper foda), do último post pra cá muita coisa aconteceu. Muitas águas correram por esse rio, meu caro. Tirei lições para a vida inteira, pelo menos. Arriscar nunca e em momento algum vai ser errado, deixar que essas arriscadas sempre se tornem em vão, sim.
Esse semestre eu pensei que muita coisa finalmente iria mudar, pensei do fundo meu coração, que a independência (em algumas coisas) e o bem estar, estariam fazendo parte da minha rotina. Apostei muitas fichas nisso, apostei de verdade. A gente sempre se dá conta com muito custo do quanto somos tolos. Meus amores, nada sai como planejamos. E então porque diabos não nos confortamos com isso, e vivemos um dia de cada vez? Putz, o caminho da felicidade já foi traçado há muito tempo, acho até que cada um de nós temos o mapa dessa porcaria, mas insistimos em arriscar a droga da sorte o tempo inteiro. E foi exatamente o que aconteceu....
Nada saiu como eu queria, tudo bem. Mas vai sair, de uma forma ou de outra, vai sair. Tenho fé.
Exemplo dessa "frustração" é estar na altura que estou no meu curso de Jornalismo e até hoje não ter colocado em prática todas as minhas vontades. Ouvir de gente que entende, o quanto ainda estou atrás. Tudo bem, nunca estamos verdadeiramente prontos para o mercado e, principalmente, para a vida. O que ninguém ainda se deu conta, é que estou procurando a minha primeira chance para poder me descobrir, até agora, não me vejo trabalhando nessa profissão. Não me vejo trabalhando em nada.
Crise dos 20 e poucos anos acaba quando?
Enquanto isso, me preencho com outros anseios.
Depois escrevo mais algumas novidades que guardei aqui. Tô correndo agora.
Beijinhos
O esquema é esse, fico mudando aqui e ali,inventando o que fazer pra ver se no final, me sinto ocupada. Sim, sim, ainda continuo desempregadinha. Continuo sem dinheirinho e falo isso tudo no diminutivo pra parecer fofinho e menos foda. E nossa, por falar em fodinha (mas nesse caso, hiper foda), do último post pra cá muita coisa aconteceu. Muitas águas correram por esse rio, meu caro. Tirei lições para a vida inteira, pelo menos. Arriscar nunca e em momento algum vai ser errado, deixar que essas arriscadas sempre se tornem em vão, sim.
Esse semestre eu pensei que muita coisa finalmente iria mudar, pensei do fundo meu coração, que a independência (em algumas coisas) e o bem estar, estariam fazendo parte da minha rotina. Apostei muitas fichas nisso, apostei de verdade. A gente sempre se dá conta com muito custo do quanto somos tolos. Meus amores, nada sai como planejamos. E então porque diabos não nos confortamos com isso, e vivemos um dia de cada vez? Putz, o caminho da felicidade já foi traçado há muito tempo, acho até que cada um de nós temos o mapa dessa porcaria, mas insistimos em arriscar a droga da sorte o tempo inteiro. E foi exatamente o que aconteceu....
Nada saiu como eu queria, tudo bem. Mas vai sair, de uma forma ou de outra, vai sair. Tenho fé.
Exemplo dessa "frustração" é estar na altura que estou no meu curso de Jornalismo e até hoje não ter colocado em prática todas as minhas vontades. Ouvir de gente que entende, o quanto ainda estou atrás. Tudo bem, nunca estamos verdadeiramente prontos para o mercado e, principalmente, para a vida. O que ninguém ainda se deu conta, é que estou procurando a minha primeira chance para poder me descobrir, até agora, não me vejo trabalhando nessa profissão. Não me vejo trabalhando em nada.
Crise dos 20 e poucos anos acaba quando?
Enquanto isso, me preencho com outros anseios.
Depois escrevo mais algumas novidades que guardei aqui. Tô correndo agora.
Beijinhos
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Pra eu lembrar sempre
"Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Eu sou uma pergunta."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
sábado, 18 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
"I don't care if monday's blue
tuesday's grey and wednesday too
thursday i don't care about you
it's friday i'm in love
monday you can fall apart
tuesday wednesday break my heart
thursday doesn't even start
it's friday i'm in love
saturday wait
and sunday always comes too late
but friday never hesitate..."
Um balanço dos dias.
(Agora vou cuidar da minha falecida garganta...)
tuesday's grey and wednesday too
thursday i don't care about you
it's friday i'm in love
monday you can fall apart
tuesday wednesday break my heart
thursday doesn't even start
it's friday i'm in love
saturday wait
and sunday always comes too late
but friday never hesitate..."
Um balanço dos dias.
(Agora vou cuidar da minha falecida garganta...)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Me rendi
Tudo bem eu confesso: sou uma "Twittera"! Aquilo é viciante e eu até hoje desconheço o seu real motivo. Felizmente soube de uma proposta de emprego por lá ontem, uma colega da faculdade comunicou e eu logo pulei em cima! Torço para dar certo, caso seja uma boa para mim. Resumindo, essa história de Twitter está envolvendo o mundo inteiro, gente de todo o tipo faz parte e é interessante saber um pouquinho o que se passa na cabeça de cada um. Sai cada coisa...
Meu Twitter
Mudando totalmente de assunto, não posso esquecer de falar sobre uma novidade que descobri esse final de semana. Bom, a novidade total é para mim. Depois de experimentar dezenas de pós compacto e não gostar de quase nenhum, eu estacionei em um excelente da Dermage.
Mas aconteceu o terror e pânico das maquiagens, que é quando um pó novinho cai no chão! Nossa! Nessa crise de não poder comprar tão cedo outro (é meio salgado o valor), eu conheci o pó da Boticário que não deixa a desejar, eu recomendo para quem tem uma pele oleosa igual a minha. É bom usá-lo para tirar o aspecto oleoso, deixar um efeito natural e o melhor, o preço é bem mais em conta. Fica a dica para quem está atrás de uma pele bonita e uma maquiagem de boa qualidade!
Meu Twitter
Mudando totalmente de assunto, não posso esquecer de falar sobre uma novidade que descobri esse final de semana. Bom, a novidade total é para mim. Depois de experimentar dezenas de pós compacto e não gostar de quase nenhum, eu estacionei em um excelente da Dermage.
Mas aconteceu o terror e pânico das maquiagens, que é quando um pó novinho cai no chão! Nossa! Nessa crise de não poder comprar tão cedo outro (é meio salgado o valor), eu conheci o pó da Boticário que não deixa a desejar, eu recomendo para quem tem uma pele oleosa igual a minha. É bom usá-lo para tirar o aspecto oleoso, deixar um efeito natural e o melhor, o preço é bem mais em conta. Fica a dica para quem está atrás de uma pele bonita e uma maquiagem de boa qualidade!
Uma copacabana alternativa
Assistindo Mtv esses dias, uma vinheta em especial me chamou atenção. Mostrava a banda curitibana Copacabana Club estreiando o novo clip "Just do it". O som deles me deixou um pouco mais animada naquele momento e me fez pesquisar sobre eles. Esse estilo indie, rock eletrônico e "Ting tingzado", muito boa por sinal a referência, se diferencia das demais por cantarem músicas em inglês de um jeito apaixonante. Em uma entrevista para O Globo, eles afirmam a vontade de compor em francês e quem sabe, em português. Acho super válido letras em português claro, mas isso não faz gostar menos da música feita por eles. Enfim, mais uma vez a Internet e em especial, o Myspace, deram um baita empurrão e a divulgação em pouco tempo corria de boca em boca. Achei muito original a bela representação feminina: uma no vocal e a outra na bateria, mais uma vez uma ótima referência: The White Stripes. A baterista tocava antigamente em um banda cover de Stripes.
A letra da música "Just do it" na minha opinião, é um clichê existente na cabeça de todo mundo, afinal, todos nós sabemos o poder da mudança e o quanto é prazeroso mudar. E foi tão boa a repercussão do novo single que até o rapper Kanye West gostou da música e a disponibilizou no site oficial.
+ Vou colocar essa delicinha aqui para ser mais prático e rápido o acesso:
E essa será mais uma promessa do rock brasileiro que trilhará um caminho igual CSS e outras demais bandas. Só não podem esquecer no futuro da verdadeira raíz, correto!?
A letra da música "Just do it" na minha opinião, é um clichê existente na cabeça de todo mundo, afinal, todos nós sabemos o poder da mudança e o quanto é prazeroso mudar. E foi tão boa a repercussão do novo single que até o rapper Kanye West gostou da música e a disponibilizou no site oficial.
+ Vou colocar essa delicinha aqui para ser mais prático e rápido o acesso:
E essa será mais uma promessa do rock brasileiro que trilhará um caminho igual CSS e outras demais bandas. Só não podem esquecer no futuro da verdadeira raíz, correto!?
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Vem, vírgula, vem.
As palavras convivem diariamente comigo, elas são minhas parceiras fiéis. Apesar dessa proximidade, elas se revoltam comigo, brigamos,ficamos sem contato e tão pouco sintonia. Hoje fiz um chamado, comuniquei sobre como preciso delas para me guiarem, me ajudarem nesse caminho que leva os sentimentos camuflados embora. Cá estamos nós, batendo um lero, fecho os olhos e as imagino correndo pra lá e pra cá, numa desorganização desenfreada. Prestem atenção, eu quero falar com os dedos. Por favor façam uma fila.
Pronto, lá vai.
Sou injusta muitas vezes, mas recrimino injustiça com dedos de ferro. Reclamo mais do que agradeço, vejo o lado ruim e preto das coisas, quando o outro lado chama muito mais atenção. Minha cegueira de chatice entra em ação quase sempre. Não reconheço o esforço alheio, me dou conta mas é muito tarde, já era. Me sinto sozinha e me sinto infantil demais por conviver com esse sentimento tão egoísta. Eu não estou sozinha, porque eu tenho você.
Você foi mandada de um lugar bem louco e caiu direto na minha direção. Trouxe consigo seus defeitos para me testarem. Suas limitações para causarem terror e pânico. Sua mudança de humor repentina, para me arrancarem os cabelos. Há quem diga o seguinte: vocês se parecem ao extremo, ao mesmo tempo que se perdem lá na frente por serem muito diferentes. Eu também acredito nessa teoria que na prática é maravilhosamente terrível de sustentar. De um lugar mais louco ainda, eu fui mandada para sua vida e cai na sua frente, cai sentada. Você me levantou, pegou nas minhas mãos, aprendeu com o pouco que tenho, elogiou o pouco que fiz e me considerou como ninguém nunca pensou em considerar.
Não me vejo na sua ausência, por favor entenda que o mundo é complicado e fodido, mas ele está aí para nos testar. Não desiste, não desanime e não caia no buraco das reclamações e inseguranças. O mundo tem plena consciência que você pode vencê-lo nessa batalha que é a vida, o dia a dia. Nós acreditamos no seu potencial. Quanto à mim, eu continuo e vou continuar acreditando no valor da nossa amizade. Para todo o sempre.
Te quero sempre ao meu lado, amiga. Minha amiga.
Meu íntimo, para você.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Foi.
E já começou pelo meio, já entrou com tudo em movimento e já traçou um caminho que trazia junto dele, um suposto fim para aquilo tudo. Foi inspiração para as minhas ausências de perspicácia. Foi minha escada para as alturas e para as minhas descidas estratégicas. Foi minha transição, minha paralisação. Me fez estática, me fez inquieta e me fez o meio termo. Eu fui um meio termo, mas quem gosta de viver pela metade? Foi uma vida nova, uma vida que se tornou realidade. Uma realidade que se tornou vida, e luz. Foi luz que clareou uma escuridão de pensamentos, de idéias ou a falta delas. Foi ensinamentos, pensamentos e todos os "entos", junta-se todos. Foi troca de sintonias, reciprocidade no dá e receber, receber o necessário e dar o impossível. Foi o impossível e eu me indago: O que é impossível hoje em dia? E, quanto ao ser, vivenciar a impossibilidade dos acontecimentos, que maravilhosamente se tornam possíveis, é ímpar. Foi a miscelânea de coisas boas, das ruins, das bizarras, das inesperadas, das esperadas, das ligadas, das risadas, das roubadas e das mancadas. Foi. Esse foi, me fez. Eu fui, eu era e custo para não ser mais. Quero ser isso e aquilo também, e não ser mais o que fui.
E tudo foi e eu guardei todas essas idas e vindas, lembrei e enumero todas as maravilhas do processo de ter sido. Tecido, com tecido e junto com esses, resultou um sentimento desconhecido. Plantou-se algo de bom, regou cuidadosamente nessas idas e a colheita renderá bons frutos.
É o que dizem por aí, as coisas são, e quando elas já deixaram de ser é porque na realidade, ainda serão muito mais do que se imagina.
Sim, foi, obrigada por ter sido. Sei que o futuro reserva ainda muitas possibilidades para ser.
E tudo foi e eu guardei todas essas idas e vindas, lembrei e enumero todas as maravilhas do processo de ter sido. Tecido, com tecido e junto com esses, resultou um sentimento desconhecido. Plantou-se algo de bom, regou cuidadosamente nessas idas e a colheita renderá bons frutos.
É o que dizem por aí, as coisas são, e quando elas já deixaram de ser é porque na realidade, ainda serão muito mais do que se imagina.
Sim, foi, obrigada por ter sido. Sei que o futuro reserva ainda muitas possibilidades para ser.
quinta-feira, 19 de março de 2009
True love waits.
Vocês lembram, ali embaixo, aonde escrevi que tinha mandado buscar meu querido e maravilhoso ingresso do Radiohaead? Pois bem. Ele chegou, tudo certinho obrigada. Mas já se foi, me deixou aqui e seguiu caminho com outro dono. O que a falta de grana, na hora em que você mais precisa não causa num ser humano, não é mesmo?
PELO MENOS o show vai ser transmitido na íntrega no canal Multishow. Então se por ventura, você também está frustrado por perder um dos espetáculos mais maravilhosos de todos os tempos, o show (na minha opinião), da melhor banda britânica de rock alternativo do mundo, ufa, coloca no Multishow domingo ok? Ok.
Então registro essa minha frustração com uma música, que causou e ainda causa muita coisa boa na minha vida.
PELO MENOS o show vai ser transmitido na íntrega no canal Multishow. Então se por ventura, você também está frustrado por perder um dos espetáculos mais maravilhosos de todos os tempos, o show (na minha opinião), da melhor banda britânica de rock alternativo do mundo, ufa, coloca no Multishow domingo ok? Ok.
Então registro essa minha frustração com uma música, que causou e ainda causa muita coisa boa na minha vida.
Hum, acho que não...
"Minhas lágrimas não caem mais,eu já me transformei em pó.
E os meu gritos não se escutam mais,estão na direção do Sol.
Meu futuro não me assusta ou faz,correr pra desprender o nó.
Que me amarra a garganta e traz o vazio de viver só...
Se alguém encontrou um sentido para a vida, chorou.
Por aumentar a perda que se tem ao fim de tudo, transformando o silêncio que até então é mudo.
Naquela canção,que parece encontrar a razão.Mas que ao final se cala frente ao tempo que não para frente a nossa lucidez."
-
Cidadão Quem - Ao fim de tudo
Refletindo um pouco (mas só um pouco mesmo), sobre essa letra, me senti tão íntima.Nós que pensamos mais com o coração, esquecendo um pouco da razão, nos emocionamos com pouca coisa. E pouca coisa as vezes é muito e envolve demais nossos sentimentos. Embala como numa canção de ninar,né? Eu tenho quase certeza.
Enquanto o mundo não pára as coisas do lado de cá, andam desse jeito pelo caminho: Repetindo uma única música pela tarde quase inteira, apenas para trilhar um sonho que é sonhado acordado. Rezando, orando e seguindo até mantras no intuito de apenas, ser ouvida. Sorrindo para os obstáculos e fechando a cara sempre quando o círculo se fecha. Querendo amores, querendo amar, amando o mundo e sendo amada por poucos,mas que são o suficiente. Buscando respostas por debaixo de pedras, cobertas de lodo e sujas de indecisões. Suportando a dor da saudade. E ela dói tanto, mas tanto, que esqueci de lembrar como é. Escrevendo e apagando. Achando demais e já perdendo a certeza de tudo. Embora ache demais. Não pense o suficiente. Sonhe excessivamente. Clame da forma errada. Amando o que não precisa ser amado. Não amando o que grita por amor. Morrendo de saudade. Correndo atrás de respostas em vão. Apesar de todas essas coisas mundanas ou não mundanas, isso não passa de uma das fases da vida.
Quem nunca esqueceu que o mundo jamais vai parar para nos ouvir? Ele não para justament por isso, correr atrás é o lema.
É o lema.
Obrigada.
E os meu gritos não se escutam mais,estão na direção do Sol.
Meu futuro não me assusta ou faz,correr pra desprender o nó.
Que me amarra a garganta e traz o vazio de viver só...
Se alguém encontrou um sentido para a vida, chorou.
Por aumentar a perda que se tem ao fim de tudo, transformando o silêncio que até então é mudo.
Naquela canção,que parece encontrar a razão.Mas que ao final se cala frente ao tempo que não para frente a nossa lucidez."
-
Cidadão Quem - Ao fim de tudo
Refletindo um pouco (mas só um pouco mesmo), sobre essa letra, me senti tão íntima.Nós que pensamos mais com o coração, esquecendo um pouco da razão, nos emocionamos com pouca coisa. E pouca coisa as vezes é muito e envolve demais nossos sentimentos. Embala como numa canção de ninar,né? Eu tenho quase certeza.
Enquanto o mundo não pára as coisas do lado de cá, andam desse jeito pelo caminho: Repetindo uma única música pela tarde quase inteira, apenas para trilhar um sonho que é sonhado acordado. Rezando, orando e seguindo até mantras no intuito de apenas, ser ouvida. Sorrindo para os obstáculos e fechando a cara sempre quando o círculo se fecha. Querendo amores, querendo amar, amando o mundo e sendo amada por poucos,mas que são o suficiente. Buscando respostas por debaixo de pedras, cobertas de lodo e sujas de indecisões. Suportando a dor da saudade. E ela dói tanto, mas tanto, que esqueci de lembrar como é. Escrevendo e apagando. Achando demais e já perdendo a certeza de tudo. Embora ache demais. Não pense o suficiente. Sonhe excessivamente. Clame da forma errada. Amando o que não precisa ser amado. Não amando o que grita por amor. Morrendo de saudade. Correndo atrás de respostas em vão. Apesar de todas essas coisas mundanas ou não mundanas, isso não passa de uma das fases da vida.
Quem nunca esqueceu que o mundo jamais vai parar para nos ouvir? Ele não para justament por isso, correr atrás é o lema.
É o lema.
Obrigada.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Relatos, apenas relatos.
Era cedo da manhã, uma terça-feira qualquer, nada agravante acontecia. Apenas o meu estado emocional absolutamente abalado e absolutamente notável. A porta do meu quarto foi aberta pelas mãos de alguém que certamente queria me ajudar e entendia a minha agonia daquele momento. Mal sabia que dali umas horas, eu estaria presa em um "palacete religioso", por assim dizer. Afinal, eu não entendia e ainda continuo sem entender dessas proesas religiosas.
Frases feitas eram jogadas na minha direção no intuito de me darem um pouco mais de alegria e prazer de viver. Aquelas foram as duas horas mais intermináveis de todos os tempos.
Cheguei, olhei e me assustei. Sentei e respirei tão fundo que senti que apagaria de sono a qualquer instante, deveria ser por volta das 9:50 da manhã. Começei a tentar compreender o real motivo de todas aquelas pessoas, o motivo que fez com todas elas aparecessem ali, a espera de um resgate do fundo do poço. Me senti pequena demais diante daquela imensidão de tristezas e lamentações. Alegre e contente por levar a vida do jeito que levo, quando me comparei com uma determinada jovem que sentou ao meu lado. Mas peraí, me dei conta e pensei: o que estou realmente fazendo aqui? Qual é o MEU motivo? Reticências.
Vários homens vestidos de branco, que mais parecia um traje para oferendas à Imanjá, se aproximaram daquela platéia ansiosa. Microfones, vários deles. Teclado, caixas de som espalhadas, palmas calorosas e finalmente O grandioso apareceu no palco. Tudo seguindo uma grandiosa e sistemática produção, em prol do majestoso que conduziria aquela manhã.
E de repente, PÁ! (qualquer som que simbolize um susto). Lá estava O grande, gritando no microfone que tiraria todos os espíritos ruins naquele momento. Ele iria desfazer todas as supostas macumbas feitas para as pessoas que estavam ali. SENHOR, então é isso? Se nada acontece por a caso, como sempre justifiquei como explicação para as coisas surreais da vida, o acaso tinha me levado ali, para isto? Aos berros, nos era passada a informação que ser por ventura, alguém começasse a sentir arrepios e sensações estranhas, era sinal de que o espírito sairia a qualquer momento. Nossa, de uma hora para outra, eu simplesmente não conseguia mais enxergar um risco, não encontrava nenhuma porta para sair daquele filme de terror da meia-noite. Não! Não quero ninguém prestando atenção em mim, ou de como reagirei com essa confusão toda. Minhas sensações e tremiliques começaram por conta de toda essa loucura e eu não sabia mais o que pensar ao meu respeito. Só queria o colo da minha mãe. Senti saudades de quando era uma criança, quando chorar era bonitinho e meigo.
Fechei os olhos e permaneci com eles fechados o tempo inteiro e só os abri na hora que o massacre terminou.
Levantei e senti minhas pernas tremendo, elas dançavam a dança do terror e pânico, coitadas. As luzes se acenderam e nada havia mudado em mim ainda, não conseguia respirar tranquilamente como O grande havia pedindo para fazer. TRANQUILAMENTE? Você nos quer tranquilos? Faz-me rir.
Ainda me sentia como uma criança desolada e só queria um copo com água e açucar.
O tal pensamento "eu nunca deveria ter levantado da minha cama", me aterrorizava tanto quanto o espetáculo de horror que havia presenciado.
Agora me perguntem, se estou me sentindo triste e com aquele tal vazio sem explicações ainda?
Que isso, queridos, vazio é para os fracos. Pelo menos me serviu como mais uma história para contar, um causo com começo, meio e sem um fim decente.
Essa tal Universal, quase me matou de susto.
E eu só queria algumas cinco palavrinhas amigas e um aperto de mão, no máximo um abraço e mais nada além.
Relatos, apenas relatos.
Frases feitas eram jogadas na minha direção no intuito de me darem um pouco mais de alegria e prazer de viver. Aquelas foram as duas horas mais intermináveis de todos os tempos.
Cheguei, olhei e me assustei. Sentei e respirei tão fundo que senti que apagaria de sono a qualquer instante, deveria ser por volta das 9:50 da manhã. Começei a tentar compreender o real motivo de todas aquelas pessoas, o motivo que fez com todas elas aparecessem ali, a espera de um resgate do fundo do poço. Me senti pequena demais diante daquela imensidão de tristezas e lamentações. Alegre e contente por levar a vida do jeito que levo, quando me comparei com uma determinada jovem que sentou ao meu lado. Mas peraí, me dei conta e pensei: o que estou realmente fazendo aqui? Qual é o MEU motivo? Reticências.
Vários homens vestidos de branco, que mais parecia um traje para oferendas à Imanjá, se aproximaram daquela platéia ansiosa. Microfones, vários deles. Teclado, caixas de som espalhadas, palmas calorosas e finalmente O grandioso apareceu no palco. Tudo seguindo uma grandiosa e sistemática produção, em prol do majestoso que conduziria aquela manhã.
E de repente, PÁ! (qualquer som que simbolize um susto). Lá estava O grande, gritando no microfone que tiraria todos os espíritos ruins naquele momento. Ele iria desfazer todas as supostas macumbas feitas para as pessoas que estavam ali. SENHOR, então é isso? Se nada acontece por a caso, como sempre justifiquei como explicação para as coisas surreais da vida, o acaso tinha me levado ali, para isto? Aos berros, nos era passada a informação que ser por ventura, alguém começasse a sentir arrepios e sensações estranhas, era sinal de que o espírito sairia a qualquer momento. Nossa, de uma hora para outra, eu simplesmente não conseguia mais enxergar um risco, não encontrava nenhuma porta para sair daquele filme de terror da meia-noite. Não! Não quero ninguém prestando atenção em mim, ou de como reagirei com essa confusão toda. Minhas sensações e tremiliques começaram por conta de toda essa loucura e eu não sabia mais o que pensar ao meu respeito. Só queria o colo da minha mãe. Senti saudades de quando era uma criança, quando chorar era bonitinho e meigo.
Fechei os olhos e permaneci com eles fechados o tempo inteiro e só os abri na hora que o massacre terminou.
Levantei e senti minhas pernas tremendo, elas dançavam a dança do terror e pânico, coitadas. As luzes se acenderam e nada havia mudado em mim ainda, não conseguia respirar tranquilamente como O grande havia pedindo para fazer. TRANQUILAMENTE? Você nos quer tranquilos? Faz-me rir.
Ainda me sentia como uma criança desolada e só queria um copo com água e açucar.
O tal pensamento "eu nunca deveria ter levantado da minha cama", me aterrorizava tanto quanto o espetáculo de horror que havia presenciado.
Agora me perguntem, se estou me sentindo triste e com aquele tal vazio sem explicações ainda?
Que isso, queridos, vazio é para os fracos. Pelo menos me serviu como mais uma história para contar, um causo com começo, meio e sem um fim decente.
Essa tal Universal, quase me matou de susto.
E eu só queria algumas cinco palavrinhas amigas e um aperto de mão, no máximo um abraço e mais nada além.
Relatos, apenas relatos.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Poxa, vejam meus braços abertos novamente.
Quase me esqueço de atualizar sobre meus braços abertos versão Cabo Frio 2oo9. Ah, adorei passar uma temporada usando apenas short e havaianas. Comendo queijo na praia e me melecando de sundown. Férias, ahh férias!
Aproveitando a deixa, meus braços abertos simbolizam uma felicidade que posso compartilhar com muitas pessoas: http://www.lastfm.com.br/event/848209
Já mandei trazer o meu. =)
Chêro, cherim.
Ah, se eu soubesse.
Tantos textos, encartes e cartões postais elogiando essa cidade. Qual? Uma dica, a maravilhosa. Mas quem disse que eu concordo? Alguém mandou me perguntar, ou sequer já pararam e fizeram uma pesquisa recente, sobre como esse tal lugar mudou total de aparência? Bom, existem lá suas qualidades, seus bares aconchegantes, jovens desnudos com corpos bronzeados, que andam pra lá e pra cá lançando moda com as havaianas novas. Tudo bem. Há também os casais de velinhos imensamente apaixonados, caminhando pelo calçadão junto com aquele puddle de laçinhos. O desesperador pra mim, é que o fato de estar lá, consequentemente você estará rodeada de casinhas, morros com mais casinhas e tiros que saem de uma casinha que fica num morro e vai diretamente pra outra casinha do outro morro de lá. Não é aceitável, é tolerável. Causa pânico e o esquema mesmo, é simplesmente esquecer o que está ao seu redor. Venha meu bem, venha ver o mar,olhe para o mar. Nossa, como ele era azul, não é mesmo? Era. O Rio de Janeiro não te passa um enstusiasmo de um futuro melhor, afinal, pra quê mudar? E se pensar que ela só é mais uma entre tantas cidades aonde ocorre o mesmo. Eu sei do que não gosto de lá...e ai! Ai! Se eu soubesse disso tudo quando era apenas uma criança e adorava prestar atenção naquela paisagem do aeroporto até Copacabana, Hotel Mar Palace. Se o Rio fosse basicamente essa bolha,né? Fato é que cresci e nada daquelas lembranças me parecem confortantes hoje em dia.
Outra coisa que sei, de verdade, é que preciso, quero, necessito da minha mãe ao meu lado. E adivinha para onde ela foi transferida?
Preciso explicar mais nada. Bola de neve sentimental.
Um chêro.
Outra coisa que sei, de verdade, é que preciso, quero, necessito da minha mãe ao meu lado. E adivinha para onde ela foi transferida?
Preciso explicar mais nada. Bola de neve sentimental.
Um chêro.
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